É tempo de ser uma espiga maior
É tempo de ser um caminho veloz
É tempo de sermos o que tempo escreveu
É tempo de sermos só entre nós
Num lugar tão vazio
Temos a alma tão funda
Colhemos segredos
Antes dos dias de chuva
Marcámos os traços
De uma forma tão fria
Com ponta afiada
A mandato da vida
É tempo de ser como a vida ditou
É tempo de ser um horizonte melhor
É tempo de ver o que os olhos não viram
É tempo de ser a tua vontade e a minha
NF 18/04/2017
Monday, April 17, 2017
Friday, April 14, 2017
Sol
Tens a cor do sol
Em tons de mel,
Fazes de mim
Um oceano morno
Em pleno Abril.
És um sorriso perfeito
Que radia magia.
Viajante vibração,
Que dispensa descriçao
E toca-me no peito.
Vi-te no princípio
De novas andanças.
Só quero dizer
Que, se não é amor,
Me apaixonas.
NF 14.04.2017
Em tons de mel,
Fazes de mim
Um oceano morno
Em pleno Abril.
És um sorriso perfeito
Que radia magia.
Viajante vibração,
Que dispensa descriçao
E toca-me no peito.
Vi-te no princípio
De novas andanças.
Só quero dizer
Que, se não é amor,
Me apaixonas.
NF 14.04.2017
Wednesday, March 08, 2017
A medida
Hoje sinto-me fazia,
Despida, como nada vestido
Não sinto calor nem sinto frio.
Vazia de água, de vazia de medo,
Vazia de raiva, vazia de nervos,
Vazia de virtudes, vazia de
Ideias, vazia de pesos.
Porque aqui a vida é diferente,
Vive-se sem sorrir, vive-se
Sem berrar, vive-se vazio de água
Varzio de medo, vazia de raiva,
Vazio de nervos.
Ontem foi igual, com um bocadinho
Mais de esperança, que rebente
Muita água, muita flôr, muita floresta,
Muita luz, muito pó, muitos cheiros,
Muitos desejos, muita gente nua,
Muita força no peito.
Faz cá falta a força da vida.
Está tudo fora da medida.
Despida, como nada vestido
Não sinto calor nem sinto frio.
Vazia de água, de vazia de medo,
Vazia de raiva, vazia de nervos,
Vazia de virtudes, vazia de
Ideias, vazia de pesos.
Porque aqui a vida é diferente,
Vive-se sem sorrir, vive-se
Sem berrar, vive-se vazio de água
Varzio de medo, vazia de raiva,
Vazio de nervos.
Ontem foi igual, com um bocadinho
Mais de esperança, que rebente
Muita água, muita flôr, muita floresta,
Muita luz, muito pó, muitos cheiros,
Muitos desejos, muita gente nua,
Muita força no peito.
Faz cá falta a força da vida.
Está tudo fora da medida.
Monday, July 25, 2016
The way
Oh God, because of all lets say
You ve been counting my days.
You knew all the steps to take,
You ve been watching the
Saddness and the break.
To make it easy along the time
You've fulfilled with what is mine.
Truly guided my spirit is on its way
And all my faith is in your domain.
You ve been counting my days.
You knew all the steps to take,
You ve been watching the
Saddness and the break.
To make it easy along the time
You've fulfilled with what is mine.
Truly guided my spirit is on its way
And all my faith is in your domain.
NF 22-07-2016
Wednesday, May 25, 2016
Ficar
Ficar nao e' uma resistencia,
E' uma insistencia convicta
De que o sol brilha mais ca
O vento traz mais para aqui
E se mudar de lugar vou ficar
Sem Ti, sem tudo o que me faz
Resistir, sem insistir.
NF
25/05/2016
E' uma insistencia convicta
De que o sol brilha mais ca
O vento traz mais para aqui
E se mudar de lugar vou ficar
Sem Ti, sem tudo o que me faz
Resistir, sem insistir.
NF
25/05/2016
Tuesday, February 09, 2016
A mão
A mão aberta tem linhas e sentidos.
Tem cinco dedos mal medidos,
E tatuagens na ponta dos dedos,
Que abrem portas e segredos.
Na mão fechada vêm-se montanhas.
E no relevo o caminho das veias.
Se bem fechada bate nos medos
Que abrem portas e segredos.
A mão que segura também retira,
Pode ser quente e pode ser fria.
A mão é forte e corta os espinhos.
Que abrem portas e caminhos.
NF 09/02/2016
Tem cinco dedos mal medidos,
E tatuagens na ponta dos dedos,
Que abrem portas e segredos.
Na mão fechada vêm-se montanhas.
E no relevo o caminho das veias.
Se bem fechada bate nos medos
Que abrem portas e segredos.
A mão que segura também retira,
Pode ser quente e pode ser fria.
A mão é forte e corta os espinhos.
Que abrem portas e caminhos.
NF 09/02/2016
Monday, June 22, 2015
Amor
Amor é uma região
De nobres e plebeus.
Em nome do Amor
Tudo nela é Deus.
Amor é uma mulher
A gestar um Mundo.
E de todas as formas
É-lhe de amor profundo.
Amor não tem nome
Por isso não se chama.
É Vaidade se não o for
E um suspiro na cama.
Amor deve ser grátis
No coração que afaga,
Mas onde há Amor
Sem amor se apaga.
NF 23-06-2015
De nobres e plebeus.
Em nome do Amor
Tudo nela é Deus.
Amor é uma mulher
A gestar um Mundo.
E de todas as formas
É-lhe de amor profundo.
Amor não tem nome
Por isso não se chama.
É Vaidade se não o for
E um suspiro na cama.
Amor deve ser grátis
No coração que afaga,
Mas onde há Amor
Sem amor se apaga.
NF 23-06-2015
Friday, June 12, 2015
A voz
Se te ouço a minha voz
De ti repito a minha voz.
Se és voz deverés ser o caminho,
E a ti ensino escutar o que é meu.
Se me levares ao destino
Farei uma escada até ao ceu.
Se te silencio e não chegar ao ninho,
Vou ser apenas um pássaro despido.
E tu deixarás de ser eu.
NF 12-06-2015
De ti repito a minha voz.
Se és voz deverés ser o caminho,
E a ti ensino escutar o que é meu.
Se me levares ao destino
Farei uma escada até ao ceu.
Se te silencio e não chegar ao ninho,
Vou ser apenas um pássaro despido.
E tu deixarás de ser eu.
NF 12-06-2015
Tuesday, May 26, 2015
Um dia
Um dia vou escrever poesia
Sobre as curtas passagens
Os momentos de fuga
As escolhas incertas
Os desejos dos dias
Os pés solitários
A prosa ensaiada
As surpresas tímidas
As certezas abaladas
Os palpitares escusados
Que são momentos pecados.
Sobre as curtas passagens
Os momentos de fuga
As escolhas incertas
Os desejos dos dias
Os pés solitários
A prosa ensaiada
As surpresas tímidas
As certezas abaladas
Os palpitares escusados
Que são momentos pecados.
Monday, February 09, 2015
Nas margens
As margens sacodem os seixos
Da sua inercia forçada.
Não sabem Ser enrolados na
Força da maré, obrigados
A baralhar-se na areia.
O embate sugere ruído,
Tão mudo quanto afogado.
São cumplices de batalha
Sem termo nas ondas,
Revoltam e ganham espaço
Até se darem por vencidos.
E mais polidos tornam à margem
Que lhes varre a areia do caminho
NF 09-02-2015
Da sua inercia forçada.
Não sabem Ser enrolados na
Força da maré, obrigados
A baralhar-se na areia.
O embate sugere ruído,
Tão mudo quanto afogado.
São cumplices de batalha
Sem termo nas ondas,
Revoltam e ganham espaço
Até se darem por vencidos.
E mais polidos tornam à margem
Que lhes varre a areia do caminho
NF 09-02-2015
Thursday, January 22, 2015
À noite
À noite os rostos atrasam-se
Para lamentar o dia, o sangue
Pára de seguir em correria
E capricha em se tornar mais frio.
À noite os gatos gostam de mimo.
Depois de cumprir a tarefa
Do instinto circundam o
Seu despegado aninho e
Procuram afecto na companhia.
À noite o mundo cumpre-se e
Devolve-nos a change, corrigindo
Em paz o nascer de cada dia.
NF 22/0172015
Para lamentar o dia, o sangue
Pára de seguir em correria
E capricha em se tornar mais frio.
À noite os gatos gostam de mimo.
Depois de cumprir a tarefa
Do instinto circundam o
Seu despegado aninho e
Procuram afecto na companhia.
À noite o mundo cumpre-se e
Devolve-nos a change, corrigindo
Em paz o nascer de cada dia.
NF 22/0172015
Tuesday, January 13, 2015
Sentimentos
Tenho sentimentos maiores que eu,
Que não cabem em mim, querem transbordar
E nem sei eu qual o seu lugar.
São ânsias cosidas em algodão, que encobrem
A liberdade como amarras nas mãos.
Tenho sentimentos que não lembro
A repousar em banhos de vento. E são
Tempestade se os sinto e os guardo por dentro.
São muitos e poucos colhidos a dedo:
Tenho vontade, tenho fúria e tenho medo.
NF 13/01/2015
Saturday, August 02, 2014
A minha vida
Que película desgraçada,
Me foste queimada
Em jeito de filme.
A cor, a preto e branco
Não fazia parte da acção.
Quer fim esta sessão.
A personagem morreu,
Renasceu, vai recordar
Ainda e esquecer
O cenário escuro que viveu.
NF 15-07-2014
Me foste queimada
Em jeito de filme.
A cor, a preto e branco
Não fazia parte da acção.
Quer fim esta sessão.
A personagem morreu,
Renasceu, vai recordar
Ainda e esquecer
O cenário escuro que viveu.
NF 15-07-2014
Monday, February 10, 2014
Até parece
Até parece que não nasci ali,
Que nunca levei com o vento
Húmido com cheiro a mar, mas
Ó Diabo, o que fizeste de mim?
Até parece que não vivi
Até há bem pouco no meio
Das pedras e paredes brancas.
E parece que fugi sim
Sem saber bem porquê.
Apaguei o caminho para casa
Mas sei, Diabo, que agora
Não te livras tu de mim.
NF 10-02-2014
Que nunca levei com o vento
Húmido com cheiro a mar, mas
Ó Diabo, o que fizeste de mim?
Até parece que não vivi
Até há bem pouco no meio
Das pedras e paredes brancas.
E parece que fugi sim
Sem saber bem porquê.
Apaguei o caminho para casa
Mas sei, Diabo, que agora
Não te livras tu de mim.
NF 10-02-2014
Friday, April 05, 2013
Friday, March 15, 2013
Sinto muito
Sinto muito que te possa magoar,
Por aquilo que penso de ti,
Por aquilo que te faço passar.
Sinto muito deixar-te assim,
À mercê da dor, pensar não ter amor
Que é o teu amor para me dar.
Sinto muito ver-te assim.
Agora magoas, me alertas
E pedes por mim,
Quero dar-te o melhor, vou fazer
E repensar.
NF
16-04-2013
Por aquilo que penso de ti,
Por aquilo que te faço passar.
Sinto muito deixar-te assim,
À mercê da dor, pensar não ter amor
Que é o teu amor para me dar.
Sinto muito ver-te assim.
Agora magoas, me alertas
E pedes por mim,
Quero dar-te o melhor, vou fazer
E repensar.
NF
16-04-2013
Thursday, February 21, 2013
Sunday, November 25, 2012
Despertar
Ouvir, apreciar, saudar, brindar,
Fluir, deixar, andar,
Receber, aconchegar, aquecer,
Desejar, sonhar, imaginar,
Perceber, libertar, partilhar,
Dançar, sentir, tocar,
Descobrir, revelar, perdoar,
Agradecer,
Amar.
NF - 25-11-2012
Fluir, deixar, andar,
Receber, aconchegar, aquecer,
Desejar, sonhar, imaginar,
Perceber, libertar, partilhar,
Dançar, sentir, tocar,
Descobrir, revelar, perdoar,
Agradecer,
Amar.
NF - 25-11-2012
Sunday, October 28, 2012
Sem razão
Tem tanta coisa para ver,
Tem tantos sorrisos para ler,
Tem tanto encanto para trás
Não me dá tréguas, nem paz.
Só meu, ao meu lado
É tudo ilusão.
Palpita por certo
Mas nunca está por perto.
Não consigo arrancar da mente
O que não se chama razão.
NF 28-10-2012
Tem tantos sorrisos para ler,
Tem tanto encanto para trás
Não me dá tréguas, nem paz.
Só meu, ao meu lado
É tudo ilusão.
Palpita por certo
Mas nunca está por perto.
Não consigo arrancar da mente
O que não se chama razão.
NF 28-10-2012
Tuesday, May 01, 2012
Cartas
Não tenho cartas para te dar.
As tuas nem sei ler,
Não foram escritas para mim.
São só rabiscos, porque sim,
E não chegaram por querer.
Não sei ler as tuas cartas
Escritas em contra-mão.
Um engano para mim,
Um deslize fraseado.
Se estivesses a meu lado,
Se perguntasses sim,
A resposta era não.
NF 01-05-2012
As tuas nem sei ler,
Não foram escritas para mim.
São só rabiscos, porque sim,
E não chegaram por querer.
Não sei ler as tuas cartas
Escritas em contra-mão.
Um engano para mim,
Um deslize fraseado.
Se estivesses a meu lado,
Se perguntasses sim,
A resposta era não.
NF 01-05-2012
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