Amor é uma região
De nobres e plebeus.
Em nome do Amor
Tudo nela é Deus.
Amor é uma mulher
A gestar um Mundo.
E de todas as formas
É-lhe de amor profundo.
Amor não tem nome
Por isso não se chama.
É Vaidade se não o for
E um suspiro na cama.
Amor deve ser grátis
No coração que afaga,
Mas onde há Amor
Sem amor se apaga.
NF 23-06-2015
Monday, June 22, 2015
Friday, June 12, 2015
A voz
Se te ouço a minha voz
De ti repito a minha voz.
Se és voz deverés ser o caminho,
E a ti ensino escutar o que é meu.
Se me levares ao destino
Farei uma escada até ao ceu.
Se te silencio e não chegar ao ninho,
Vou ser apenas um pássaro despido.
E tu deixarás de ser eu.
NF 12-06-2015
De ti repito a minha voz.
Se és voz deverés ser o caminho,
E a ti ensino escutar o que é meu.
Se me levares ao destino
Farei uma escada até ao ceu.
Se te silencio e não chegar ao ninho,
Vou ser apenas um pássaro despido.
E tu deixarás de ser eu.
NF 12-06-2015
Tuesday, May 26, 2015
Um dia
Um dia vou escrever poesia
Sobre as curtas passagens
Os momentos de fuga
As escolhas incertas
Os desejos dos dias
Os pés solitários
A prosa ensaiada
As surpresas tímidas
As certezas abaladas
Os palpitares escusados
Que são momentos pecados.
Sobre as curtas passagens
Os momentos de fuga
As escolhas incertas
Os desejos dos dias
Os pés solitários
A prosa ensaiada
As surpresas tímidas
As certezas abaladas
Os palpitares escusados
Que são momentos pecados.
Monday, February 09, 2015
Nas margens
As margens sacodem os seixos
Da sua inercia forçada.
Não sabem Ser enrolados na
Força da maré, obrigados
A baralhar-se na areia.
O embate sugere ruído,
Tão mudo quanto afogado.
São cumplices de batalha
Sem termo nas ondas,
Revoltam e ganham espaço
Até se darem por vencidos.
E mais polidos tornam à margem
Que lhes varre a areia do caminho
NF 09-02-2015
Da sua inercia forçada.
Não sabem Ser enrolados na
Força da maré, obrigados
A baralhar-se na areia.
O embate sugere ruído,
Tão mudo quanto afogado.
São cumplices de batalha
Sem termo nas ondas,
Revoltam e ganham espaço
Até se darem por vencidos.
E mais polidos tornam à margem
Que lhes varre a areia do caminho
NF 09-02-2015
Thursday, January 22, 2015
À noite
À noite os rostos atrasam-se
Para lamentar o dia, o sangue
Pára de seguir em correria
E capricha em se tornar mais frio.
À noite os gatos gostam de mimo.
Depois de cumprir a tarefa
Do instinto circundam o
Seu despegado aninho e
Procuram afecto na companhia.
À noite o mundo cumpre-se e
Devolve-nos a change, corrigindo
Em paz o nascer de cada dia.
NF 22/0172015
Para lamentar o dia, o sangue
Pára de seguir em correria
E capricha em se tornar mais frio.
À noite os gatos gostam de mimo.
Depois de cumprir a tarefa
Do instinto circundam o
Seu despegado aninho e
Procuram afecto na companhia.
À noite o mundo cumpre-se e
Devolve-nos a change, corrigindo
Em paz o nascer de cada dia.
NF 22/0172015
Tuesday, January 13, 2015
Sentimentos
Tenho sentimentos maiores que eu,
Que não cabem em mim, querem transbordar
E nem sei eu qual o seu lugar.
São ânsias cosidas em algodão, que encobrem
A liberdade como amarras nas mãos.
Tenho sentimentos que não lembro
A repousar em banhos de vento. E são
Tempestade se os sinto e os guardo por dentro.
São muitos e poucos colhidos a dedo:
Tenho vontade, tenho fúria e tenho medo.
NF 13/01/2015
Subscribe to:
Posts (Atom)