Ouvir, apreciar, saudar, brindar,
Fluir, deixar, andar,
Receber, aconchegar, aquecer,
Desejar, sonhar, imaginar,
Perceber, libertar, partilhar,
Dançar, sentir, tocar,
Descobrir, revelar, perdoar,
Agradecer,
Amar.
NF - 25-11-2012
Sunday, November 25, 2012
Sunday, October 28, 2012
Sem razão
Tem tanta coisa para ver,
Tem tantos sorrisos para ler,
Tem tanto encanto para trás
Não me dá tréguas, nem paz.
Só meu, ao meu lado
É tudo ilusão.
Palpita por certo
Mas nunca está por perto.
Não consigo arrancar da mente
O que não se chama razão.
NF 28-10-2012
Tem tantos sorrisos para ler,
Tem tanto encanto para trás
Não me dá tréguas, nem paz.
Só meu, ao meu lado
É tudo ilusão.
Palpita por certo
Mas nunca está por perto.
Não consigo arrancar da mente
O que não se chama razão.
NF 28-10-2012
Tuesday, May 01, 2012
Cartas
Não tenho cartas para te dar.
As tuas nem sei ler,
Não foram escritas para mim.
São só rabiscos, porque sim,
E não chegaram por querer.
Não sei ler as tuas cartas
Escritas em contra-mão.
Um engano para mim,
Um deslize fraseado.
Se estivesses a meu lado,
Se perguntasses sim,
A resposta era não.
NF 01-05-2012
As tuas nem sei ler,
Não foram escritas para mim.
São só rabiscos, porque sim,
E não chegaram por querer.
Não sei ler as tuas cartas
Escritas em contra-mão.
Um engano para mim,
Um deslize fraseado.
Se estivesses a meu lado,
Se perguntasses sim,
A resposta era não.
NF 01-05-2012
Thursday, March 15, 2012
Os loucos
Os loucos que eu atraio
São mais loucos do que eu.
Porque nem sabem
Quem são, não sabem
Da sua razão,
E não querem saber.
Tanto me tenho
Dito, tanto me tenho
Olhado, não sei se há
Um porquê: de que vale
Ter juízo.
Repugnam-me ao segundo,
Restrinjo o meu pequeno
Mundo, mas de mais loucos,
Não preciso.
NF
15-03-2012
São mais loucos do que eu.
Porque nem sabem
Quem são, não sabem
Da sua razão,
E não querem saber.
Tanto me tenho
Dito, tanto me tenho
Olhado, não sei se há
Um porquê: de que vale
Ter juízo.
Repugnam-me ao segundo,
Restrinjo o meu pequeno
Mundo, mas de mais loucos,
Não preciso.
NF
15-03-2012
Saturday, February 25, 2012
A Árvore da Vida
A árvore despede-se dos seus frutos,
Despede-se das suas folhas,
Despede-se do seu passado.
Quando os frutos caem ao chão
É o seu momento de perdão.
Não apodrecem frutos na árvore,
Não pode haver morte num ramo são.
Como a mente e pensamentos,
Se inerte, não os elimina,
Tudo destrói com a sua toxina.
Se com os frutos não forem as folhas,
A árvore vê-los-á na sua sombra
Lutando, em vão, por ficar.
É poupada do que tem de ser feito,
Tudo na natureza é perfeito.
O ciclo termina e recomeça.
Cobre-se os pensamentos de perdão,
Frutos e folhas dos nossos ramos.
Um dia, nada mais serão do que meros
Pedaços do caminho, no chão.
NF
25-02-2012
Despede-se das suas folhas,
Despede-se do seu passado.
Quando os frutos caem ao chão
É o seu momento de perdão.
Não apodrecem frutos na árvore,
Não pode haver morte num ramo são.
Como a mente e pensamentos,
Se inerte, não os elimina,
Tudo destrói com a sua toxina.
Se com os frutos não forem as folhas,
A árvore vê-los-á na sua sombra
Lutando, em vão, por ficar.
É poupada do que tem de ser feito,
Tudo na natureza é perfeito.
O ciclo termina e recomeça.
Cobre-se os pensamentos de perdão,
Frutos e folhas dos nossos ramos.
Um dia, nada mais serão do que meros
Pedaços do caminho, no chão.
NF
25-02-2012
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